segunda-feira, dezembro 26, 2005

As últimas

... ainda que atrasadas: não surgiu qualquer lista candidata aos corpos gerentes da Casa do Bugio, na sequência da demissão dos anteriores.
Assim, analisada a situação, a Assembleia Geral decidiu prolongar até ao S. João o mandato da Comissão Administrativa, que foi "retocada" na sua composição.
Por outro lado, importa sublinhar que foi executada, nestas últimas semanas, a obra de reforço de uma viga deficientemente construída, que ameaçava a segurança no edifício da Casa do Bugio. Esta é a notícia boa que resultou da acção da Comissão Administrativa. A má notícia é que foram, entretanto, identificados sinais indiciadores de que várias outras vigas do mesmo edifício se encontram em mau estado, podendo, também elas, pôr em causa a segurança. Assim sendo, foi solicitado a várias instituições especializadas uma peritagem com vista a uma percepção rigorosa da situação. É nessa fase que as coisas actualmente se encontram.
Confrontada com o facto de a empresa construtora, depois de notificada, não ter assumido as suas responsabilidades nesta matéria, foi accionado o devido processo judicial que corre agora os seus termos.
Como é evidente, estas peripécias não colocam em causa a festa propriamente dita e a sua realização.

3 comentários:

tsiwari disse...

A boa notícia é excelente.

As más notícias ... a primeira (afinal, são mais as vigas em estado deficiente) é verdadeiramente lamentável. A segunda, infelizmente, soa a dejá vue ;(

Curiosamente, as duas parecem-me muito relacionadas...um empresário da construção civil que deixa um prédio com vigas em mau estado assumiria, alguma vez, as responsabilidades de tal acto?

Manuel Pinto disse...

tsiwari,
não posso senão concordar. A questão começa antes: porquê construir um mastodonte daqueles, distante de uma zona mais central da freguesia?
Quem acompanhou tecnicamente a obra?
Apesar de tudo, e independentemente do desfecho que o processo judicial vier a ter, o que era importante, agora que as coisas estão como estão, era encontrar uma solução que reduzisse os riscos da construção e tornasse aquele espaço minimamente funcional, o que, a meu ver, passa por o converter num equipamento ao serviço da comunidade, como já tem acontecido pontualmente.

tsiwari disse...

Pois...

Se há coisa que falte em Sobrado é um espaço digno com capacidade suficiente para se promover encontros que envolvam um número rzoável de pessoas. O Centro Cultural defraudou essas perspectivas. É algo que a Casa do Bugio podia oferecer aos sobradenses...e já o tem feito, bem o sei, até porque já lá organizámos uma festa convívio de encerramento da catequese e tudo correu bem.

Agora, as vigas mal seguras... comprometem um bocado essa "tarefa". Arrumada essa questão da segurança, penso que há que optimizar o espaço...

Cumprimentos ;)