Mais de uma centena de pessoas viveram ontem à noite, em Sobrado, um momento memorável, com a projecção do filme "Bugiadas", do realizador Ângelo Peres. Com a duração de 37 minutos, o filme mostra a festa de S. João de Sobrado de 1977, dando-nos a ver, no ecrã, além dos que já desapareceram, os que eram, então, jovens protagonistas e são agora cinquentões, e crianças que hoje são adultos maduros.
Foi uma experiência do melhor que o cinema pode dar, que é quando as pessoas se vêem e se sentem naquilo que vêem; tomam consciência da passagem do tempo (do pouco que se vê, dá para perceber como a freguesia mudou, entretanto); e, na experiência feita, reavivam a memória, condição absolutamente vital da construção do futuro.
No final, foi prestada uma singela homenagem ao realizador, actualmente professor na Universidade do Minho, o qual teve o gesto de oferecer à Casa do Bugio a lata com o filme original ontem visto (entretanto digitalizado na Tóbis, na última semana).
4 comentários:
Fui um, dos muitos, que estiveram presentes ontem no Centro cultural de Sobrado.
Apesar de não ser Sobradense de gema, sinto e integro o pulsar da terra onde vivo.
E, foi com emoção que revivi um S. João que trago na memória.Um S. João onde havia o aguadeiro, um S. João onde havia espaço para toda uma plateia assistir ao desenrolar das danças, um S. João em que não me atrevo sequer a comparar com as mais recentes realizações.
Melhor ou pior, caímos sempre na tentação da comparação. E é aqui que se revelam os sinais de uma inevitável evolução.
Ao realizador Ângelo Peres que com grande mestria empunhou a câmara,
e a todo o conjunto de pessoas que se propôs realizar a festa de 2006,
as mais sinceras felicitações.
Obrigado, caro Rogério. Foi, de facto, uma noite que ficará na memória.
Não estive porque outros compromissos tinha assumidos.
Para quando uma segunda vez?
Nao estive presente pois outros cumpromissos ligados a festa me impediram, mas espero ansiosa a proxima vez pois todos os que la estiveram falam com tal emoção que podemos ver que nao conseguem exprimir o que sentiram ao reviver aquele filme, ao Rogerio muito obrigado
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