domingo, setembro 12, 2010

Um Reimoeiro que não chegou a ser

Permitam, por um momento, que introduza aqui uma realidade que normalmente não faz parte da orientação seguida neste blog: a vida pessoal do seu autor. Neste caso, o que referirei a seguir explica, de algum modo, o meu silêncio, nestas últimas semanas: o falecimento de meu pai.
Abro excepção porque ele era também o pai do presidente da Associação da Casa do Bugio e familiar e amigo de outros membros responsáveis desta estrutura associativa. Mas faço-o, sobretudo, porque acompanhou sempre com interesse os assuntos da festa, levou-nos, em miúdos, à festa, e, no seu tempo foi um mourisqueiro. Isso aconteceu há cerca de 60 anos. Chegou a ser convidado para ir de Reimoeiro, mas o facto de a sua mãe ter falecido nesse ano levou-o a recusar o convite.
Como carpinteiro e noutros estatutos, colaborou, em diversas ocasiões, com a organização da festa. Nomeadamente na 'confecção' da grade ou do arado.
Do muito que partilhamos, muito foi, sem dúvida, relacionado com a Festa de S. João. Fica o registo e a memória.

4 comentários:

Anónimo disse...

As minhas profundas condolencias.

Raquel Alves disse...

Um momento triste que lamento. Tive o privilégio de conhecer o seu pai e lembrando-me dele, escrevi um post...que grandes homens!
http://saber-ver.blogspot.com/2010/09/enterrarbibliotecas.html

Manuel Pinto disse...

Muito obrigado.

Paulo Figueiredo disse...

Apesar de tardios, expresso aqui os meus sentidos pêsames. Era de facto um homem com uma história de vida muito ligada a Sobrado e que fiquei a conhecer mais de perto na homenagem que a Associação Social e Cultural de Sobrado lhe prestou. Bendita a hora que o fez. Que descanse em paz.