quarta-feira, junho 27, 2012

Filme "Bugiadas", de Ângelo Peres, apresentado e debatido amanhã em Braga

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Realiza-se nesta sexta e sábado (29 e 30 de junho), na Universidade do Minho, o Seminário Internacional “Narrativas e memória social – Abordagens teóricas e metodológicas”. Um programa de apresentação de documentários comentados, complementar ao seminário, decorre de hoje até sexta à noite na Casa do Professor, na Avenida Central, nº 106, em pleno coração da cidade de Braga, com entrada livre, organizado pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho (ver o programa completo AQUI.)
O visionamento do filme do realizador Ângelo Peres (Moviola, Porto, 1977) ocupa o serão de quinta-feira, 28, a partir das 21.30, o qual será acompanhado de um comentário e debate com os presentes. A sinopse publicada é esta:
QUI 28 JUN | 21:30 BUGIADAS de Ângelo Peres [Portugal 1977 37´], comentado por Manuel Pinto, investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho [entrada livre].

[Sinopse |
“Bugiadas” documenta a Festa da Bugiada e Mouriscada que se realiza anualmente na vila de Sobrado, no Município de Valongo, no dia 24 de Junho. Baseia-se numa lenda localizada no tempo em que os mouros invadiram a Península, e refere-se a uma imagem de S. João cujos poderes curativos eram disputados por um e outro campo. Os mouros são poucos e organizados, de cara descoberta e aspeto militar. Os bugios representam o lado subversivo e dionisíaco da vida, vão mascarados e empenachados e são às centenas. No intervalo das danças, que vão de manhã até à noite, decorrem várias outras manifestações de mascarados, a saber: cenas de crítica aos acontecimentos do ano, na terra, no país ou no mundo; o ritual da lavra da praça; e a dança do cego. A festa culmina, ao fim do dia, num combate entre as duas partes. O chefe cristão é derrotado pela força; mas, quando tudo parecia perdido, eis que os seus seguidores surgem de rompante com uma enorme serpe e o libertam das mãos dos mouriscos. Tanto bugios e como mourisqueiros terminam com a dança do santo, sem vencedores nem vencidos. Esta festa subverte e investe muitas categorias da vida corrente sobre o bem e o mal; coloca em cena a relação com o diferente e prescinde da palavra, comunicando através da dança e da música.]

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