quinta-feira, junho 30, 2011

Convite à avaliação da festa de 2011

Passada quase uma semana sobre o dia de S. João, acalmados os espíritos do fogo da paixão (que, no entanto, não morre), é boa altura para, com cabeça fresca, avaliar o que correu bem e o que correu menos bem na festa deste ano.
Fica, pois, aqui o convite para as opiniões de quem quiser pronunciar-se. Tudo pode ser comentado: o programa das noitadas, o modo como correu o dia 24, desde a manhã até à noite, a acção da comissão de festas, a prestação dos principais figurantes, entre outros aspectos. É altura, também, para fazer sugestões para o futuro e, desde logo, para a festa de 2012.Peço apenas que sejam evitados ataques pessoais e que se procure manter um registo construtivo, mesmo quando as opiniões forem negativas (de outro modo, os comentários serão retidos). Aqui fica, pois, o desafio.

10 comentários:

Pinguela disse...

Ola...
Pois quero dar os parabens a comicao de festas pois apesar de tudo que foi feito para que a festa fosse uma vergonha a nova comiçao agarrou o projecto com unhas e dentes e conseguio , dar a volta por cima nota 20.
No que diz respeito a festa tenho algumas coisas a dizer , o velho portou se muito bem no meu ver , mas a bugiada esta a perder valor de ano para ano pois a todods os anos a barulho a porta do velho , porque , dizem voces que sempre foi assim, estou de acordo , mas porque nao se muda , porque e que todos os anos ha barulhoo , vamos mudar a historia? nao , vamos apenas valorizarla.
No que diz respeito aos serviços muito bem ,so a salientar o cego , pois realmente ficou muito a baixo dos seus colegas andava muito direito , virava muito a cara pro lado , de cego nao tinha nada ,pois peco desculpa que anteriormente disse que o cego era o Poças mas foi me dito por isso o meu erro , era o angelo ferreira.
De resto nada a apuntar seja o que for.


Espero que seja tomada en conta pela proxima comiçao os promenores menos possitivos deste ano ..
grande abraço

Manuel Pinto disse...

Diz que "todos os anos há barulho à porta do velho" e pergunta: "porque nao se muda?".
A pergunta é pertinente. Caso tenha alguma sugestão, era interessante dá-la aqui a conhecer. Desde já obrigado.

antonio disse...

Saudações,
Quero deixar presente o meu reconhecimento a todos quanto trabalham em prol daquilo que cada vez mais é o nosso cartão de visitas, o grandioso S. João!
Os meus parabéns para todos, de uma forma muito particular aos irmãos Pinto, sem dúvidas que são duas pessoas que vivem de uma forma muito intensa esta nossa relíquia que é cada vez mais um ex-líbris nacional.
Permitam-me uma humilde sugestão, penso que seria uma mais valia existirem uns postos de informação onde para além de programa devia possuir alguns vídeos e informações relativas ao desenrolar da mística da festa. Julgo que seria muito importante para os mais novos, assim como para aquelas pessoas que nos chegam de fora, encontrarem um lugar que responde-se a todas as suas dúvidas, se por um lado os seduziria a ficarem até ao fim, por outro não receberiam informações por vezes menos verdadeiras!
Bem hajam todos, e força para todos aqueles (as) (mulheres que constituem a comissão 2012) que tem a tarefa de nos surpreenderem para o próximo ano.
António Santos

Anónimo disse...

Não venho aqui avaliar ninguém nem muito menos julgar, até porque não assisti a todos os momentos da festa, mas na minha opinião não devemos avaliar pois ningém é perfeito mas tenta fazer o melhor que sabe e até quem sabe que lhe ensinaram.
A meu ver correu tudo normal, desde a noitada que para os jovens parece ter agradado, mas é normal que não era um cantor que cativasse multidões, em relação ao fogo correu bem, mas já houve melhor, mas claro em tempo de crise até é um luxo que haja fogo.
Agora claro em relação ao velho da bugiada e ao rei da mouriscada apenas tenho de dar os meus mais sinceros PARABÉNS pois apesar de toda a polémica que houve(que agora não vale a pena recordar)souberam estár à altura do "cargo" que lhes estava destinado, e que o desempenharam muito bem.Parabéns também aos bugios e mourisqueiros pois sem eles a festa também não tinham tanta alegria.

P.S.- espero que continuem a progredir com as obras da casa do bugio!
Cumprimentos
Sílvia

São disse...

Cresceram os comentários! Não tantos como no facebook mas, mais extensos (parece-me).
Há um comentário no qual é feita a seguinte afirmação " correu tudo normal"... e a "coisa" inquietou-me... Afinal o que é "tudo normal"? Alguém me conseguirá definir isto?

São disse...

Cresceram os comentários! Não tantos como no facebook mas, mais extensos (parece-me).
Há um comentário no qual é feita a seguinte afirmação " correu tudo normal"... e a "coisa" inquietou-me... Afinal o que é "tudo normal"? Alguém me conseguirá definir isto?

Anónimo disse...

Normal
adjetivo uniforme

1. conforme à norma ou regra
2. que serve de modelo; exemplar
3. regular; habitual; ordinário


Preferiam que eu dissesse que tudo excedeu as minhas espectativas? Pois bem, tal como eu afirmei, A MEU VER, ou seja, para mim correu tudo normal, ou melhor, dentro dos costumes, e daquilo k vi foi o normal e comum de todos os outros anos, pois todos tentam fazer o melhor que sabem, e já agora na bugiada não posso tecer grandes comentários pois acompanhei de muito perto foi a mouriscada, e correu tudo normal, ou seja, as danças foram feitas com rigor,obedeceram à regra,àquilo que já é hábito de à muitos anos,(que pelo que sei não podem modificar muito, pois quebraria a tradição) o reimoeiro esteve à altura do seu cargo, já agora aproveito para dar os parabéns pela roupa, essa sim merece que eu diga que estava soberba.

Para mim não há definição possivel pois gostos e opiniões todos as podemos ter, enquanto uns preferem andar a criticar uns e a aplaudir outros,se isto ou aquilo correu melhor ou pior, é a lei da vida e eu prefiro voltar a dizer que correu tudo normal e abstenho-me de tal cargo para julgar.

Mas é claro que os intervenientes mais apaixonados pela festa dirão:" correu tudo normal? não correu nada, o Orlando podia fazer aquilo de outra maneira, ou o Manel podia ter dançado melhor." pois podiam mas é a lei da vida e temos que viver e deixar os outros viver e aceitar as opiniões de todos...

Cumprimentos
Sílvia

Anónimo disse...

POIs eu ca estou dacordo com a silvia , foi normal , se existe algo a apontar e perguntar ao manel moreira pois ele e o intendido destas coisas....

Fábia Suzano Pinto disse...

Creio que a pergunta da São foi interpretada de uma forma mais "básica" do que aquilo que, julgo, era o seu intuito. Parece-me que a ideia seria lançar a discussão sobre conceitos de " normalidade" no âmbito da festa. Estarei enganada?
É de todo uma questão pertinente no actual contexto, em que vão surgindo iniciativas como a Rede da Máscara Ibérica e a ( para já ideia) integração das Bugiadas no Património imaterial da Humanidade, reflectirmos sobre o que queremos e como queremos.
Desta forma, e respondendo á questão anteriormente formulada, embora seja jovem, o que condiciona o meu juízo de valor em sensivelmente duas décadas, noto algumas diferenças de uns anos a esta parte na maneira de "actuar". Partindo do principio que a norma nestas coisas de tradições é o que está para trás, o como se fazia, então sim a norma tem sido quebrada. Desvirtuando a tradição. Dirão certamente os mais "modernistas" que é normal a evolução, no entanto refuto categoricamente esta forma de estar. É importante preservarmos a todo o custo a tradição. Saber como se fazia bem é crucial porque, desenganem-se o mais crentes, daqui a 5,6,10 anos já ninguém saberá como se fazia "bem" e como " manda a tradição". Portanto sim, é necessário o apontar de dedo, frisar bem o que de mal foi feito para que com os erros se aprenda e para que ,futuramente os maus exemplos não sirvam de exemplos.Para terminar, parafreseando Brandão Lucas no seu documentário sobre a Bugiada onde faz a pergunta retórica " mas porque é assim?" na qual um qualquer sobradense responderia " porque sempre se fez assim"... arrisco-me a dizer não, nem sempre se fez assim.

Fábia Suzano Pinto disse...

Gostaria apenas de acrescentar uma coisa, quando me refiro ao apontar de dedo não pretendo que seja entendido como pretexto para desferir golpes ou alimentar rivalidades mas sim, uma reflexão consciente e com fundamento sobre o que foi feito.